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Israel volta a dialogar com Rússia e Ucrânia

Lusa | EFE
8 de março de 2022

Segundo a Presidência russa, Vladimir Putin e o primeiro-ministro israelita acordaram continuar a dialogar sobre a guerra na Ucrânia. Também o Presidente Zelensky agradeceu os esforços de Israel.

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Prorussische Truppen im Gebiet Donezk stationiert
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS

O primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, dialogou, esta terça-feira (08.03), com os presidentes da Rússia e da Ucrânia, em mais uma tentativa de mediar o conflito bélico que decorre em território ucraniano.

Segundo a agência russa Interfax, Naftali Bennett ligou a Vladimir Putin para abordar os contornos da ofensiva militar que os russos têm em marcha na Ucrânia e que alegam servir para proteger a zona ucraniana do Donbass.

"Putin partilhou as suas considerações sobre o resultado da terceira ronda de negociações, entre uma comitiva russa e representantes das autoridades ucranianas, que teve lugar na Bielorrússia", adianta uma nota da Presidência da Rússia.

Segundo a mesma informação, Putin e Naftali Bennett acordaram continuar a dialogar sobre estas questões. 

Israel will Besiedlung der Golanhöhen deutlich verstärken
Primeiro-ministro de Israel, Naftali BennettFoto: Nir Elias/dpa/picture alliance

Entretanto, o primeiro-ministro de Israel conversou também com o Presidente da Ucrânia. Numa publicação feita no Twitter, Volodymyr Zelensky agradeceu os esforços de Israel na mediação do conflito.

Israel é um dos poucos países com comunicação direta com os dois líderes políticos.

O Governo ucraniano tinha apelado abertamente a Israel que mediasse o conflito, uma vez que duvida da eficácia das negociações com a Rússia. Nesse âmbito, Israel já manteve também conversações com a França e com os Estados Unidos.  

Zelensky volta a pedir mais ajuda

Numa interveção inédita, por videoconferência no parlamento britânico, o Presidente ucraniano repetiu, esta terça-feira, o pedido por uma zona de exclusão aérea e o reforço das sanções contra a Rússia. 

Após ser recebido com uma ovação de pé de centenas de deputados que encheram os bancos da Câmara dos Comuns, Zelensky agradeceu a "ajuda dos países civilizados" e do primeiro-ministro, Boris Johnson, mas disse que é necessário mais.   

"Por favor, aumentem a pressão das sanções contra aquele país [Rússia] e reconheçam este país como um estado terrorista. E, por favor, garantam que os nossos céus ucranianos são seguros. Por favor, certifiquem-se de que fazem o que precisa de ser feito", disse.

Zelensnky prometeu que os ucranianos vão continuar a lutar contra "um dos maiores exércitos do mundo". 

"Não vamos desistir e não vamos perder. Vamos lutar até ao fim no mar, no ar, vamos continuar a lutar pelo nosso solo, seja qual for o custo. Vamos lutar nas florestas, nos campos, nas margens, nas ruas", disse. 

No final, Boris Johnson elogiou a coragem dos ucranianos envolvidos na defesa do país contra a invasão russa e reiterou a determinação em ajudar a Ucrânia, com armas, "apertando o nó económico" com sanções, incluindo o fim da importação de petróleo russo. 

O Reino Unido e os Estados Unidos anunciaram entretanto que vão banir as importações de produtos petrolíferos russos dos seus países. 

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