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Malawi: Oposição forma aliança para eleições em maio

Lusa | tms
2 de fevereiro de 2019

Quatro partidos da oposição no Malawi anunciaram a formação de uma aliança para as eleições gerais de 21 de maio. Um candidato será anunciado em breve para enfrentar o Presidente Peter Mutharika.

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Peter Mutharika, Presidente do Malawi
Peter Mutharika, Presidente do MalawiFoto: AFP/Getty Images

"Nós, membros do UTM, Partido Popular (PP), Aliança para a Democracia (AFORD) e Movimento Progressivo de Tikonze (TPM), (doravante 'os Partidos') através dos nossos líderes devidamente eleitos, anunciamos aqui a formação de uma aliança eleitoral entre os Partidos para o propósito de disputar, em maio de 2019, as eleições triplas", lê-se no documento, replicado pelos media locais do Malaui.

O comunicado, divulgado esta sexta-feira (01.02), acrescentou que "os partidos acordaram apoiar um candidato presidencial que será anunciado na segunda-feira, 04 de fevereiro de 2019, no Centro Internacional de Conferências de Bingu".

Malawi Joyce Banda
Joyce Banda, ex-Presidente e também signatária da nova aliança da oposiçãoFoto: Reuters

Entre os signatários do documento está o presidente do UTM e atual vice-presidente do país, Saulos Chilima. O anúncio surge após Chilima ter afirmado, na quarta-feira, que o seu partido estava em conversações com outros grupos políticos para a criação de uma aliança eleitoral.

Apoio

Os partidos justificaram a criação de uma aliança com a "importância indubitável da união entre todos malauianos" e que perceberam que há uma onda de apoio por parte dos cidadãos descontentes com os assuntos do país.

O principal partido da oposição, o Partido do Congresso do Malawi (MCP), que escolheu o seu líder, Lazarus Chakwera, para as presidenciais, não integra a aliança.

O descontentamento da população contra o Presidente, Peter Mutharika, no poder desde 2014, tem aumentado nos últimos meses, depois de vários escândalos de suborno e também pela escassez de alimentos e cortes de energia.

Em abril de 2018, milhares de pessoas saíram às ruas em várias cidades do Malawi em protesto contra a corrupção num país onde, segundo o Banco Mundial, metade da população (de 18 milhões de pessoas) vive abaixo da linha de pobreza.

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